Área de 1,0 hectare de muvuca de sementes florestais implantada em cota inferior do Terciário, com apoio do projeto de auxílio à pesquisa FAPESP-18/17044-4 coordenado pela Dra Maria Teresa Vilela Nogueira Abdo. Cota abaixo franja de SAF Olho D'água (APP - área ciliar e nascente), cota acima experimento remanescente de pinhão manso (Jatropha curcas L.) para estudos de biodiesel, mais acima, área agrícola. A área de muvuca florestal visa inserir a pesquisa em Sistemas agroflorestais nesta modalidade através da implantação de parcelas com frutíferas (uvaia, cambucá e araçá-boi) e bananeiras, para avaliar o efeito desses componentes no crescimento das espécies florestais, tendo como testemunha a muvuca florestal. O objetivo geral é criar meios para interagir com a sociedade através de projeto de ciência cidadã e com isso inserir os/as agricultores/as nos trabalhos de restauração ecológica. Este projeto busca parceiros interessados em financiar as pesquisas e promover a formação de pessoal para atividades de assistência técnica e extensão rural - ATER. Acompanhamento: realizado em junho-julho/2021 Situação agosto-setembro/2021: forte infestação de braquiária e corda de viola, não foi feita capina, no inverno uma sequência de geadas, das mais fortes do Vale do Paraíba da última década, 'secou' toda a braquiária, a adubação verde (muito feijão de porco e pouco guandu) despontou e as arbóreas estão vindo por baixo, protegidas da geada. O feijão de porco está sendo colhido. Hoje, 03/09/2021, um incêndio foi controlado na borda do aceiro.
Pindamonhangaba - SP
Data do plantio | 01/2021 |
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Tamanho da área | 1 hectares |
Área disponível para visitas técnicas? | Sim |
Periodicidade disponível para visitas | Trimestral, agendamento prévio. A área integra os experimentos do projeto de ciência cidadã: "Vitrine Agroecológica: as bases das pesquisas em Agroecologia". O objetivo do projeto é proporcionar os meios para a pesquisa participativa, através de vivências, dias de campo e mutirões agroflorestais com o método 'aprender fazendo'. O público visitante aprende a implantar, manejar e avaliar indicadores dos sistemas pesquisados. |
Responsável pelo agendamento das visitas | antonio.devide@sp.gov.br; antoniocarlosdevide@gmail.com; Antonio Carlos Pries Devide - Dr. em Fitotecnia - Pesquisador científico da APTA. +55(12) 3642-1823. |
O preparo começou em outubro e se estendeu até dezembro. Previamente ao plantio, nova passagem de grade niveladora foi realizada. Aração (2x) e gradagem (3x) para destocar os capins e sua regeneração espontânea, semeadura direta com uso de Vincon (espalhador de calcário).
Área do terciário com solos intensamente intemperizados, recobertos por braquiária (Urochloa decumbens) e corda de viola, com reboleiras de leguminosas espontâneas (indigófera e calopogônio). A área queima quase todos os anos. Um plantio de mudas arbóreas nativas foi realizado há mais de 20 anos, mas poucas espécies se desenvolveram bem, como o ingazeiro e o araçá amarelo.
Preparo convencional: aração, gradagem, semeio a lanço com calcareadeira Vincon e cobertura com grade fechada. Como o Setor de Fitotecnia está em fase de certificação orgânica, não foram utilizados produtos químicos como herbicida e fertilizantes sintéticos.
Cota abaixo franja de SAF Olho D'água (APP - área ciliar e nascente), cota acima experimento remanescente de pinhão manso (Jatropha curcas L.) para estudos de biodiesel, mais acima, área agrícola. Área terraceada. Foi utilizada anualmente com agricultura. Com a escassez de mão de obra para pesquisas com cultivos foi reduzida passando a ser cultivada em projetos pontuais com cereais de inverno, oleaginosas biocombustíveis, plantio direto de mandioca dentre outras pesquisas.
Mistura de sementes com areia e semeadura mecanizada com calcareadeira Vincon. Sementes aladas com semeadura manual. Gradagem posterior.
Acompanhamento: realizado em junho-julho/2021 Situação agosto-setembro/2021: forte infestação de braquiária e corda de viola, não foi feita capina, no inverno uma sequência de geadas, das mais fortes do Vale do Paraíba da última década, 'secou' toda a braquiária, a adubação verde (muito feijão de porco e pouco guandu) despontou e as arbóreas estão vindo por baixo, protegidas da geada. O feijão de porco está sendo colhido. Hoje, 03/09/2021, um incêndio foi controlado na borda do aceiro.
Aceiros e combate a incêndio
Adubação verde, com ênfase no feijão de porco - Canavalia ensiformis